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Prefeito de Juazeiro afirma que o hospital Maria Amélia pode ser terceirizado e comenta greve
Uma greve de servidores efetivos do quadro municipal da Saúde de Juazeiro do Norte deve ter início em 3 de janeiro. Glêdson Bezerra (Podemos) disse que lamenta e que não pode extrapolar o orçamento do município
Alan Clyverton
Glêdson Bezerra, prefeito de Juazeiro do Norte (Foto: Guto Vital/Agência Miséria)

Durante entrevista à equipe de reportagem audiovisual do Site Miséria nesta quinta-feira (30), o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), afirmou que o hospital infantil Maria Amélia, no bairro Santa Tereza, pode ser terceirizado. Obras na unidade foram retomadas em maio deste ano após 2 anos de paralisação. O investimento é de R$ 5,3 milhões.

Quando perguntado sobre a greve de servidores efetivos do quadro municipal da Saúde, que deve ter início em 3 de janeiro, Glêdson afirmou que não pode extrapolar o orçamento do município, que, de acordo com o gestor, já encosta nos 54% de limite permitido por lei. Diante disso, as terceirizações de unidades de propriedade do município devem continuar. O mandatário não descartou uma ação judicial contra os grevistas e afirmou “lamentar” a situação.

“Infelizmente, Juazeiro do Norte tem 54% de folha, mesmo depois de eu ter colocado mais de 2.300 funcionários para fora. Nós enxugamos a folha com mais de 2.300 e, ainda assim, nós estamos com 54% de folha e a lei de responsabilidade fiscal não permite isso. (Se não) O município perde e fica negativado. Então, vamos ter de continuar com as terceirizações. É capaz até de a gente ter de terceirizar o Maria Amélia”, afirmou Glêdson.

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