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Por causa das chuvas, o preço do tomate dispara; veja o sobe e desce do hortifrúti no Cariri
Romario Sousa
Foto: creative commons/flickr

Segundo o comparativo semanal de 13 de dezembro de 2021 e 10 de janeiro de 2022, o preço das frutas, legumes e verduras tiveram um período de altas e baixas. O maracujá, por exemplo, apresentou queda de 28,6%. Enquanto o tomate chegou a um aumento de 100%. Os comparativos são feitos com base nos preços da Ceasa, entreposto Cariri.

Também tiveram queda no preço o abacate grande (-20,0%), saindo de R$ 7,00 para R$ 5,60/kg, a acerola (-14,3%), de R$ 2,80 para R$ 2,40/kg e a tangerina ponkan (-12,5%), de R$ 3,20 para R$ 2,80/kg. Os produtos que tiveram elevação nos preços foram: a manga Tommy (+60%), saltando de R$ 2,00 para R$ 3,20/kg, da tangerina murkot pequena (+42,9%), de R$ 2,80 para R$ 4,00/kg, tangerina murkot grande (+30%), de R$ 4,00 para R$ 5,20/kg e a pera importada (+16%), saindo de R$ 10,00 para R$ 11,60/kg.

No setor das hortaliças, as maiores quedas foram registradas pela abóbora de leite (-15,0%), saindo de R$ 2,00 para R$ 1,70/kg, o feijão verde (-10%), de R$ 8,00 para R$ 7,20/kg, o pimentão de primeira (-6,3%), saindo de R$ 3,20 para R$ 3,00/kg e a cebola roxa (-5,4%), de R$ 3,70 para R$ 3,50/kg. As maiores altas registradas foram no preço do tomate (+100,00%), saindo de R$ 3,60 para R$ 7,20/kg, tomate cereja (+87,5%), saindo de R$ 8,00 para R$ 15,00/kg, cenoura especial (+76,9%), de R$ 2,60 para R$ 4,60/kg e a cenoura extra (+66,77%), saindo de R$ 3,00 para R$ 5,00/kg.

Chuvas e oscilações de preços

De acordo com Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, a queda no preço do maracujá no Cariri ocorre devidos as boas colheitas da produção na região. “Dentre os municípios que se destacam com oferta boa no mercado de Barbalha, podemos citar Jardim, Porteiras e Juazeiro do Norte. A região de Brejo Santo também produz muito maracujá, bem como Penaforte, Mauriti e Várzea Alegre. Podemos citar também o ingresso do fruto vindo de outros estados como Bahia e Pernambuco, fazendo com que o preço do maracujá declinasse nesse período”.

Girão ainda comenta que com  o tomate acontece o inverso. O produto aumentou de preço por conta das fortes chuvas nas regiões produtoras principalmente nos estados da Bahia,  Minas Gerais e em boa parte do Ceará, cuja produção abastece o mercado local. “Não deu para o tomate se segurar com preço acessível para o consumidor e ele se tornou o produto que mais tem subido de preço nos últimos meses, também por conta da redução da oferta dos municípios cearenses de Guaraciaba do Norte, Ipu, Aratuba e Itapiúna e até o tomate vindo do sertão, no caso de Quixeramobim,” destaca ele.

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