Foto: Azam Kamolov/Pixabay
Na última terça-feira (15), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou um acordo com as plataformas WhatsApp, Twitter, TikTok, Facebook, Google, Instagram, YouTube e Kwai para elaborar mecanismos de contenção à disseminação de notícias falsas.
No WhatsApp, deve ser implementado um canal para informar os eleitores. O Telegram ficou de fora possivelmente por não atender o contato do TSE após várias tentativas da Corte.
No último dia 16 de dezembro, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, havia enviado ofício ao diretor executivo do Telegram, Pavel Durov, solicitando uma reunião.
Em 13 de fevereiro, Barroso se pronunciou: “O Brasil não é casa da sogra para ter aplicativos que façam apologia ao nazismo, ao terrorismo, que vendam armas ou que sejam sede de ataques à democracia que a nossa geração lutou tanto para construir. Como já se fez em outras partes do mundo, eu penso que uma plataforma, qualquer que seja, que não queira se submeter às leis brasileiras deve ser simplesmente suspensa”.
Perguntamos aos nossos leitores se os mesmos concordam com o banimento da plataforma no país durante o período das eleições. 515 votaram. Os favoráveis somaram 285, o que representou 55% dos votos. Os contrários chegaram ao número de 230, 45% dos votos totais.

