Nesta quarta-feira (2), a cadela Clotiude foi o primeiro animal em situação de vulnerabilidade a receber o microchip de identificação em Juazeiro do Norte. A ação aconteceu no Centro de Controle de Zoonoses do município.

O animal realizou o teste para detectar a leishmaniose e obteve resultado negativo, porém, sofria com um câncer e vivia nas ruas. A cadela foi acolhida, recebeu tratamento adequado e se recupera da operação de castração.

De acordo com a gestão municipal, a implantação de chips em animais de rua está sendo executada através da Organização Não Governamental (ONG) Pet Social Patinhas de Rua, através de uma emenda parlamentar do deputado federal Célio Studart.

De acordo com a prefeitura de Juazeiro do Norte, para receber o chip, os animais precisam passar por uma triagem e realizar exames, antes de serem castrados. Sendo através da microchipagem e da coleira que eles são identificados. Com um aparelho scanner portátil é possível verificar o cadastro do animal e todas as informações de sua origem.

O órgão solicita o apoio da população para não retirar as coleiras dos animais identificados.

Um projeto de lei sobre o mesmo tema já havia sido aprovado, por unanimidade, na Câmara de Vereadores do município, no último dia 21 de dezembro. A proposição foi da vereadora Jaqueline Gouveia (Republicanos). A instalação de chips também incluía animais de tração, como jumentos, burros e cavalos. De acordo com a parlamentar, o projeto foi vetado pelo prefeito.