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Ranking de liberdade de imprensa mostra Brasil em 110° lugar
73% dos 180 países avaliados a cada ano pela ONG são caracterizados por situações consideradas "muito graves", "difíceis" ou "problemáticas"
Viviane Bastos
Foto: Ilustrativa

O dia 3 de maio é uma data para lembrar aos governos a necessidade de respeitar seu compromisso com a liberdade de imprensa e também é um dia de reflexão entre os profissionais sobre questões da liberdade de expressão e ética.

Porém, dados divulgados pela Organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), mostram que 73% dos 180 países avaliados a cada ano pela ONG são caracterizados por situações consideradas “muito graves”, “difíceis” ou “problemáticas” no que diz respeito à liberdade dos jornalistas ao desempenhar seu trabalho.

Na edição de 2022, a ONG classifica que a desconfiança na imprensa, alimentada pela retórica antimídia e pela banalização dos discursos estigmatizantes dos políticos, especialmente em países como Brasil, Cuba, Venezuela e Nicarágua, ganhou mais espaço. O Brasil aparece em 110º lugar em ranking de liberdade de imprensa de ONG.

“Os ataques públicos, cada vez mais visíveis e virulentos, minam a profissão e incentivam processos judiciais abusivos, campanhas de difamação e intimidação – especialmente contra as mulheres – e assédio online a jornalistas críticos”, completa a organização.

Jornalistas assassinados

A Unesco, órgão da ONU que patrocina o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, disse no início deste ano, que 55 jornalistas e trabalhadores da mídia (14 deles na América Latina) foram mortos em 2021.

Neste domingo (1°), o Papa Francisco prestou uma homenagem aos jornalistas que morreram ou foram presos, defendendo a liberdade de imprensa. ”Um agradecimento especial àqueles que, com coragem, nos mantêm informados sobre as feridas da humanidade”.

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