Foto: Ilustrativa
O dia 3 de maio é uma data para lembrar aos governos a necessidade de respeitar seu compromisso com a liberdade de imprensa e também é um dia de reflexão entre os profissionais sobre questões da liberdade de expressão e ética.
Porém, dados divulgados pela Organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), mostram que 73% dos 180 países avaliados a cada ano pela ONG são caracterizados por situações consideradas “muito graves”, “difíceis” ou “problemáticas” no que diz respeito à liberdade dos jornalistas ao desempenhar seu trabalho.
Na edição de 2022, a ONG classifica que a desconfiança na imprensa, alimentada pela retórica antimídia e pela banalização dos discursos estigmatizantes dos políticos, especialmente em países como Brasil, Cuba, Venezuela e Nicarágua, ganhou mais espaço. O Brasil aparece em 110º lugar em ranking de liberdade de imprensa de ONG.
“Os ataques públicos, cada vez mais visíveis e virulentos, minam a profissão e incentivam processos judiciais abusivos, campanhas de difamação e intimidação – especialmente contra as mulheres – e assédio online a jornalistas críticos”, completa a organização.
Jornalistas assassinados
A Unesco, órgão da ONU que patrocina o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, disse no início deste ano, que 55 jornalistas e trabalhadores da mídia (14 deles na América Latina) foram mortos em 2021.
Neste domingo (1°), o Papa Francisco prestou uma homenagem aos jornalistas que morreram ou foram presos, defendendo a liberdade de imprensa. ”Um agradecimento especial àqueles que, com coragem, nos mantêm informados sobre as feridas da humanidade”.

