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Nesta quarta-feira (11), o Ministério Público Federal (MPF) entrega à Universidade Regional do Cariri (Urca), um fóssil brasileiro do período Cretáceo com mais de 100 milhões de anos. Oriundo da Formação Santana, na Chapada do Araripe, a peça foi repatriada após ter sido retirada clandestinamente do país. O material estava sendo comercializado de forma ilegal, em um site de leilões, na Itália.
A devolução do espécime ao Brasil é resultado de procedimento instaurado pelo MPF de Juazeiro do Norte, ainda em 2020.
De acordo com o MPF, a partir desta quarta-feira, a peça vai passar a compor o acervo do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens em Santana do Cariri, gerido pela Urca.
O peixe fossilizado está avaliado em quase 3 mil euros, equivalente a aproximadamente R$ 16 mil.
O tráfico de fósseis é um assunto que percorre a legislação brasileira desde 1942, quando foi implementada a proibição da comercialização desses materiais, incluindo casos de deslocamento das peças, que depende de autorização prévia e fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM).

