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Vereadora do Crato é denunciada por infidelidade partidária e pode perder mandato 
Ao Site Miséria, a parlamentar afirmou que só irá se manifestar ao final do processo da troca de partido
Viviane Bastos
Foto: Reprodução

A vereadora cratense, Mariangela Auto Gomes, mais conhecida como Mariangela Bandeira (PDT), é denunciada por infidelidade partidária. De acordo com a denúncia recebida pelo Ministério Público Eleitoral, a parlamentar usou documento falso para evitar condenação no processo de perda de mandato, com uma suposta carta de anuência de desfiliação dos quadros do PMN/Crato.

O documento falso anexado ao processo pela vereadora trata-se da carta, assinada por Raimundo Nonato Caldas, em 22 de maio de 2021. De acordo com a denúncia, na data posta na carta de anuência de desfiliação do PMN, Raimundo Caldas não era mais presidente do Diretório Municipal do PMN de Crato, conforme Certidão de Composição Partidária emitida pela Justiça Eleitoral.

Raimundo Nonato esteve à frente do PMN/Crato até 04 de dezembro de 2020, sendo assim, a nova composição partidária municipal do PMN/Crato, só veio a se constituir legalmente junto à Justiça Eleitoral em agosto de 2021, tendo como presidente, Erivalton Freire da Silva.

Ainda de acordo com a denúncia, a vereadora voltou a solicitar ao diretório do PMN/Nacional e ao Diretório Municipal em 22 de março de 2022, a concessão de carta de anuência de desfiliação dos quadros do PMN/Crato para se filiar ao PDT.

Caso seja comprovado que a carta de anuência datada de 22 de maio de 2021, juntada no processo, seja realmente falsa, a vereadora e Raimundo Caldas, podem ser condenados pelo crime de documento falso, previsto no art. 304 do Código Penal.

Ao Site Miséria, a parlamentar afirmou que só irá se manifestar ao final do processo da troca de partido.

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