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Guerra na Ucrânia e alta de síndromes gripais afetam estoques em farmácias de Juazeiro
Em todas, a dipirona pediátrica e líquida foi a mais citada, seguida de loratadina, amoxicilina e azitromicina
Yanne Vieira
Medicamentos
Medicamentos (Agência Brasil)

Com o aumento das síndromes gripais e de casos subnotificados de covid-19, a procura por medicamentos como antialérgicos e antibióticos cresceu. Em Juazeiro do Norte, o abastecimento de farmácias foi afetado pela falta de insumos essenciais na fabricação desses medicamentos, um impacto direto em relação à guerra na Ucrânia.

A reportagem do Site Miséria entrou em contato com 3 farmácias de Juazeiro do Norte, para saber quais medicamentos ficaram em falta. Em todas, a dipirona pediátrica e líquida foi a mais citada, seguida de loratadina, amoxicilina e azitromicina.

De acordo com a farmacêutica Amanda Batista, no início do ano, a procura por medicamentos relacionados às síndromes gripais foi de um público majoritariamente adulto e há cerca de um mês e meio, a procura por medicamentos pediátricos cresceu.

A reposição de medicamentos, especialmente antibióticos, não supriu a demanda, afirma o gerente da Extrafarma Sandro Rodrigues. O gestor relatou que em determinado momento o distribuidor não possuía as medicações, o que reforçou o impacto no abastecimento. Segundo Sandro, a alta procura desses remédios já se estende pelo segundo mês.

Em todos os estabelecimentos entrevistados, o abastecimento de medicações está sendo retomado, mesmo que de forma gradativa, mas a alta procura faz com que os estoques não durem muito tempo.

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