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Juazeiro lembra 10 anos da morte de um dos responsáveis pela eletrificação do Cariri
Como forma de homenagem póstuma o site Miséria lembra exatos 10 anos da morte Espedito Cornélio
Demontier Tenório
Espedito Cornélio foi professor e poeta (Foto: Reprodução)

Como forma de homenagem póstuma o site Miséria lembra exatos 10 anos da morte Espedito Cornélio, que transcorre neste domingo. Ele faleceu aos 85 anos em Fortaleza e o corpo sepultado no Cemitério do Socorro em Juazeiro do Norte após velório na Capela de São Vicente, imediações do Memorial Padre Cícero. O mesmo foi um dos grandes responsáveis pela expansão da eletrificação de Juazeiro e do Cariri na condição de superintendente da CELCA (Companhia de Eletricidade do Cariri).

Nesse processo, a própria energização da estátua do Padre Cícero para que esta fosse inaugurada pelo prefeito Mauro Sampaio. O conhecido escritor, poeta e professor Espedito Cornélio se consagrou nos anos 50 como cronista da Rádio Iracema de Juazeiro de cuja emissora foi diretor artístico e teve participação ativa na vida social do Cariri. No magistério, foi professor de Português, Francês e Inglês do Ginásio Salesiano São João Bosco, Escola Técnica de Comércio e Escola Normal Rural.

Além disso, Espedito Cornélio foi sócio fundador e, depois, se tornou presidente do Centro Juazeirense de Cultura, bem como Secretário Geral de Administração em duas gestões do prefeito Antônio Conserva Feitosa nos períodos de 1947/1948 e 1959/1963. No seu livro “A Saga da Eletrificação, ele contou em versos a história da CELCA. Essa companhia foi incorporada posteriormente pela COELCE quando Espedito mudou-se para Fortaleza a fim de ocupar uma das vagas de diretor da nova empresa até aposentar.

Muito religioso, era membro da Ordem Terceira Franciscana e profundo admirador do Padre Cícero Romão Batista. Ele foi um dos fundadores do Lar do Ancião Feliz, entidade que funcionou num prédio de sua propriedade na Rua Santa Rosa. Sempre que podia, o mesmo vinha à Juazeiro rever parentes e amigos.

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