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Glêdson afirma que parte dos vereadores juazeirenses faz “oposição raivosa”
O prefeito deu a declaração em entrevista recente. Ao falar sobre o empréstimo suspenso, Glêdson enfatizou que o magistrado teria sido levado ao equívoco
Paulo Junior
O prefeito Glêdson Bezerra. (Foto: Reprodução/ Facebook Glêdson Bezerra)

Em entrevista ao Diário do Nordeste, o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), classificou a postura de alguns parlamentares da oposição juazeirense como “raivosa”. A declaração foi dada enquanto o chefe do executivo comentava a suspensão do empréstimo de R$415 milhões, que o município havia contraído junto ao CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina).

A decisão proferida pelo juiz Renato Belo Vianna veio através de ação encaminhada pelo vereador Capitão Vieira (PTB). Na argumentação, o juiz pondera que o município não dispunha de autorização do legislativo para aquisição do empréstimo, fator contestado por Glêdson. 

Durante a entrevista, o prefeito afirma que o magistrado foi levado ao equívoco. Glêdson diz que no instante da assinatura não havia comunicação oficial por parte do legislativo sobre a referida lei, o que lhe outorgava a possibilidade de empréstimo. Por sua vez, Capitão Vieira se diz favorável ao contrato, contudo, cobra maiores detalhes e transparência. 

Aponta-se que esse empréstimo vem sendo discutido desde 2019, quando o gestor da cidade era o ex-prefeito Arnon Bezerra (PDT). Nesse período Glêdson Bezerra era vereador e se posicionou frontalmente contrário à contratação dos recursos por este meio. Todavia, hoje, o gestor explica que a sua mudança de posicionamento considera o fato de que atualmente o município teria capacidade orçamentária para arcar com o endividamento. 

Na última semana a presidente do legislativo local, Yanny Brena (PL) publicou vídeo em que afirma que os parlamentares estão empenhados em agir em prol da chegada de novos recursos para a cidade. Ao saber da publicação, Glêdson comentou que o contexto atual torna sem valia o empenho dos vereadores, pois, no agora a concessão do recurso depende apenas da via jurídica. 

Nessa linha, ainda na entrevista ao Diário do Nordeste, ele disse que a Procuradoria do município estuda meios de reaver os valores hoje impedidos de chegar à cidade. 

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