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Crato: Ministério Público recomenda a criação de Programa de Apadrinhamento no município
Como diligência inicial, a Secretaria Municipal de Assistência Social deve informar ao MP, no prazo de 10 dias, a data em que realizará, ainda neste mês, um seminário para tratar do tema
Clara Karimai
Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) instaurou Procedimento Administrativo nesta quarta-feira (02) para fins de implantação do Programa de Apadrinhamento no Município do Crato. A ausência de programa de apadrinhamento foi constatada após diagnóstico realizado pelo Caopij nos municípios cearenses.

A iniciativa faz parte das ações do Programa Minha Cidade Meu Abrigo, do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (Caopij), e tem como finalidade incentivar gestores públicos a implantarem a política de assistência a crianças e adolescentes com possibilidades remotas de reinserção familiar e adoção. A ideia é que essas ações ampliem as oportunidades de convivência familiar e comunitária por meio de visitas, passeios e outas atividades realizadas com os padrinhos.

Como diligência inicial, a Secretaria Municipal de Assistência Social deve informar ao Ministério Público, no prazo de 10 dias, a data em que realizará, ainda neste mês, um seminário para tratar do tema. O procedimento foi instaurado através de portaria subscrita pelo promotor de Justiça David Moraes da Costa.

As diferentes modalidades de apadrinhamento são regulamentadas, no Ceará, pela Resolução nº 13/2015 do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. De acordo com a Lei Federal nº 8.069/1990, são prioridade para fazerem parte do programa crianças e adolescentes atendidos em acolhimento institucional ou familiar e que estão com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.

Minha Cidade Meu Abrigo 

O incentivo à implantação de políticas públicas de apadrinhamento nos municípios cearenses é uma ação de cunho institucional do MPCE, através do Programa Minha Cidade Meu Abrigo, do Caopij. A proposta é, com a iniciativa, sensibilizar, incentivar e apoiar gestores públicos, bem como a rede de proteção, a sociedade em gral, as comunidades e as famílias a implementar a Municipalização do Atendimento Protetivo, propiciando a toda criança em situação de violação de direitos o acesso à convivência familiar e comunitária e a todos os direitos fundamentais relacionados a esse público.

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