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EUA querem arrecadar ‘recursos vultosos’ para Fundo Amazônia, afirma Alckmin
O Fundo Amazônia foi recentemente reativado pelo governo federal, e o interesse dos EUA em contribuir foi anunciado durante visita do presidente Lula a Washington, no início do mês
Yanne Vieira
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (27), o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que os Estados Unidos estão empenhados na arrecadação de recursos vultosos para o Fundo Amazônia, apesar de ainda não terem definido um valor a ser doado. A declaração foi dada após uma reunião com o enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, no Palácio Itamaraty.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e outros representantes do governo brasileiro e dos Estados Unidos também participaram do encontro.

Após a reunião, Alckmin afirmou que Kerry se comprometeu a gerar fundos públicos e privados substanciais dos EUA para ajudar o Brasil a proteger a floresta tropical, que é fator crucial contra a mudança climática.

Kerry está visitando o Brasil para discutir mudanças climáticas, desmatamento, transição energética e várias outras áreas de potencial colaboração, disse Alckmin.

O Fundo Amazônia foi recentemente reativado pelo governo federal, e o interesse dos EUA em contribuir com doações foi anunciado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Washington, no início do mês.

Fundo Amazônia

Com objetivo de financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma, o Fundo Amazônia foi criado em 2008 e havia sido desativado no governo Bolsonaro, sendo reativado recentemente, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Atualmente, o fundo conta com R$ 5,4 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão já contratados e há 14 projetos do edital de 2018 qualificados para aprovação.

O fundo recebe doações de instituições e governos internacionais para financiar ações de prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia Legal.

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