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Glêdson autorizou investigação de denúncias de superfaturamento na locação de máquinas pesadas, diz jornal
Na semana passada, vereadores – incluindo integrantes da base do governo – apontaram indícios de superfaturamento na execução dos contratos de locação de máquinas pesadas, como tratores e retroescavadeiras.
Rogério Brito
Foto: Reprodução/ Facebook Glêdson Bezerra

Após vereadores de situação apontarem suspeitas de fraude nos contratos de locação de máquinas pesadas, o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), autorizou procedimento administrativo para investigar as denúncias e levou o caso ao Ministério Público. Conforme divulgado pelo Jornal do Cariri nesta terça-feira (28), as medidas foram tomadas pelo gestor antes mesmo da repercussão na Câmara Municipal.

Na semana passada, vereadores – incluindo integrantes da base do governo – apontaram indícios de superfaturamento na execução dos contratos de locação de máquinas pesadas, como tratores e retroescavadeiras. Rafael Cearense (Podemos), líder do prefeito na Câmara, disse que empresas contratadas pela prefeitura têm recebido os valores sem executar os serviços com regularidade.

“É necessário que a Semasp (Secretaria de Meio Ambiente) possa fiscalizar, dizer por que essas máquinas não estão atuando. Se ela ganhou [a licitação] por preço baixo e não quer operar, então tem que tomar as medidas legais”, afirmou o vereador durante a sessão ordinária da última quinta-feira (23).

Beto Primo (PSDB), que também compõem a base de Glêdson no legislativo, comparou os contratos de locação de máquinas de duas secretarias e da empresa responsável pela coleta do lixo. Segundo ele, os contratos exigem máquinas com a mesma finalidade e equipamentos, porém, com valores muito divergentes.

A locação mensal de uma retroescavadeira, conforme apontou o vereador, custa cerca de R$ 15 mil para a Secretaria de Agricultura (Seagri), R$ 18 mil para a empresa responsável pela coleta do lixo e, nas palavras dele, “não sai por menos de R$ 60 mil para a Secretaria de Meio Ambiente (Semasp)”.

“Prefeito, o senhor sabe disso? Vá na secretaria. Tome as rédeas. Chame para o senhor a responsabilidade ou mande parar o pagamento”, sugeriu o parlamentar.

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