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O PL iniciou nessa terça-feira (18) o processo que pode resultar na expulsão do deputado federal licenciado Yury do Paredão. A decisão foi confirmada pelo presidente do diretório estadual da sigla, Acilon Gonçalves, e atende a um pedido de Valdemar Costa Neto, que preside o PL nacional.
“A Direção Estadual do PL anuncia que irá escutar as partes envolvidas e o resultado dessa investigação, após o amplo direito ao contraditório, será anunciada. Caso haja a prova de culpa, a punição será aplicada”, informa Acilon Gonçalves, em nota.
A abertura do processo se dá pela aproximação de Yury com o governo do presidente Lula (PT). O estopim do mal-estar entre o Yury e o PL tem origem no sinal de “L” – em referência a Lula – feito pelo deputado durante agenda com dois ministros, na semana passada.
“Ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal”, escreveu Valdemar Costa Neto, nas redes sociais.
Yury se elegeu deputado como aliado de Bolsonaro. Depois de eleito, passou a fazer acenos ao novo governo. Entre os colegas de partido, há quem defenda a permanência dele no PL. A intenção é deixá-lo “de castigo”, sem comissões, sem fundo e sem diretórios.
“A melhor alternativa seria deixá-lo no sal. Um morto-vivo no PL”, defende o deputado bolsonarista Carlos Jordy.

