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Médico do HMSVP comenta o registro do aumento de casos de câncer do colo do útero
A estimativa é que surjam cerca de 17 mil novos casos de câncer de colo do útero em 2023.
Raiana Lucas
Foto: Guto Vital/ Site Miséria

O médico Alexandre Quental, cirurgião oncológico do Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo, em entrevista ao repórter Toni Sousa e ao repórter cinematográfico Guto Vital para TV Miséria, comentou na manhã desta segunda-feira, 14, o aumento no registro de casos do câncer de colo de útero na unidade hospitalar.

De acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA), houve uma queda no número de exames preventivos do câncer de colo de útero, também conhecido como Papanicolau, que detectam alterações nas células do colo do útero durante a pandemia do Coronavírus. Entre 2019 e 2021, cerca de 2 milhões de mulheres deixaram de procurar pelo exame.

A estimativa do INCA é que surjam cerca de 17 mil novos casos de câncer de colo do útero em 2023. São 13 casos a cada 100 mil mulheres, um número alto, que preocupa os especialistas. Alexandre lembra que o exame preventivo é essencial, além da vacinação, onde mulheres devem ser vacinadas 9 aos 26 anos e homens dos 9 aos 14 anos. Ainda segundo o cirurgião oncológico, o ideal é que a vacina seja aplicada dos 9 aos 14 anos, onde se tem uma eficácia maior.

A vacina previne não só o câncer de colo de útero, mas também vários outros tipos que acometem tanto mulheres quanto homens, como câncer anal, câncer de pênis e cânceres de orofaringe. Além disso, a vacinação oferece proteção contra as verrugas genitais associadas, ajudando a diminuir a circulação do vírus.

O Ministério da Saúde recomenda que o exame preventivo seja realizado a partir dos 21 anos, mas para o cirurgião oncológico o exame deve ser feito após três anos do início da vida sexual. Ele destaca ainda que os casos surgem em mulheres em idade fértil, entre 30 a 40 anos, e que os sintomas mais comuns são ciclos menstruais irregulares, sangramento ou corrimento anormal, dor no “pé da barriga” e alterações ao fazer xixi ou cocô.

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