Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
Nesta segunda-feira (21), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morares, ampliou o período de investigação que envolve o empresário Luciano Hang por mais 60 dias. O proprietário das lojas Havan está envolvido, junto a outros empresários, em uma troca de mensagens a respeito de um golpe de Estado caso o então candidato Luiz Inácio da Silva (PT) ganhasse as eleições. Moraes afirmou que a Polícia Federal solicitou o prolongamento do prazo visto não ter conseguido acesso às senhas do celular do empresário.
A decisão de Moraes também vale para o Tecnisa, Meyer Nigri, que recebeu do ex-presidente Jair Bolsonaro direcionamento para compartilhar fake news sobre as urnas eletrônicas. Segundo a PF, um contato identificado como “Pr Bolsonaro 8” teria mandado mensagem e um vídeo para Nigri atacando o processo eleitoral, e o número do telefone que enviou estaria ligado a Bolsonaro.
Agora, os dois empresários são os únicos investigados entre os associados ao grupo “WhatsApp Empresários & Política”, onde teria ocorrido conversas de cunho golpista, já que a PF encerrou a investigação de outros seis empresários que faziam parte do grupo, sendo eles: Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Khoury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot.
Ainda de acordo com a decisão do Ministro, Luciano Hang recusou-se a compartilhar as senhas de seus celulares com a investigação.

