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Médico neurologista destaca os sinais e sintomas do Alzheimer e importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce ajuda na qualidade de vida do paciente.
Maurício Júnior
Foto: Guto Vital/ Portal Miséria

A equipe de reportagem do Site Miséria esteve na manhã desta terça-feira (19) no Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, em Barbalha, onde conversou com o médico neurologista, Davi Sampaio, sobre os aspecto que envolvem o Alzheimer. De acordo com especialista, é uma doença degenerativa, em que há uma piora gradativa desde a sua manifestação. Ele pontua que a piora acontece de forma lenta, o que poder acarretar a não identificação imediata.

Na oportunidade, ele ressalta que não é uma doença genética, apesar de ter influência, esse não é o fator principal. Além disso, o Alzheimer acomete geralmente idosos e idosas, sendo mais frequente em pessoas acima de 50 anos de idade.

Sobre os sintomas, por mais que a maior característica seja em relação à memória, existem algumas especificidades que dão alerta, como as memória recentes, que acontecem no dia a dia, e a pessoa não consegue lembrar. Por exemplo: esquecer de repassar uma informação que foi dada há pouco tempo; esquecer que viu uma determinada pessoa há um dia ou menos.

Outro fator é que a pessoa com a doença ainda tende a preservar a memória remótica, em que o indivíduo armazena informações mais tardias, como da infância. Outras funções cognitivas também são comumente afetadas, como a capacidade de se comunicar, esquecer onde está localizado, ou se perder.

Questionado pelo repórter Toni Sousa a respeito de prevenção, o médico falou que é importante estimular as funções cognitivas do ser humano, por meio de atividades físicas, alimentação saudável, assim como exercitar a leitura, fazer uso de jogos de raciocínio, aprender atividades que envolvam mobilidade motora, e demais formas de aprendizagem.

Em questão de tratamento, o profissional disse que é muito importante o diagnóstico precoce da doença precocemente, visto que ajudará na qualidade de vida do paciente. É uma doença que não tem cura, mas é importante fazer acompanhamento com o neurologista. Segundo o epecialista, alguns medicamentos também auxiliam.

Veja abaixo esses e outros detalhes na entrevista completa: 

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