Idilvan Alencar sofreu ataques virtuais. Foto: Divulgação
Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (6) ao Portal Miséria, o deputado federal pedetista Idilvan Alencar comentou a situação que o partido vive atualmente no Ceará. Idilvan, que é apoiador do senador Cid Gomes, afirmou que a pretensão é que o político seja eleito presidente estadual do PDT no próximo dia 16 de outubro. Nessa linha, o deputado pontuou que acredita “na inteligência política do PDT nacional”. Reforçou, ainda, que aposta que a legenda “não vai desprezar um líder político como Cid”.
O parlamentar enfatizou, também, que o senador tem hoje “o amplo apoio do partido”. De acordo com Idilvan, atualmente o irmão de Ciro Gomes conta com endosso de quatro dos cinco deputados federais do PDT no Ceará, sendo a única exceção o deputado André Figueiredo. Pontuou, ainda, que entre os prefeitos o ex-governador tem o apoiamento de 54 dos 56 chefes de executivo municipal pedetistas. Na bancada da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), ele reitera o largo apoio, já que entre os 13 deputados estaduais, 10 são do grupo liderado por Cid Gomes.
Ao comentar a possibilidade de intervenção da executiva nacional, em um contexto de eleição de Cid para a presidência do PDT Ceará, Idilvan destaca que é necessário respeitar a maioria. Ainda nesse questão o parlamentar pondera que uma intervenção levaria o partido a voltar a ser minúsculo. “Aí esse partido vai ficar com quem? com um deputado federal e dois prefeitos. Nós apostamos na liderança do Cid. Foi o Cid que colocou Camilo neste lugar, foi o Cid que colocou Roberto Cláudio Prefeito, foi o Cid que colocou o Sarto”, comentou.
Alencar também avaliou a motivação de André Figueiredo para a destituição de Cid Gomes da presidência do PDT, aumentando a crise que a sigla enfrenta. Segundo Idilvan, Figueiredo ainda estaria jogando com aspectos da eleição de 2022, e a com as tensões acerca da sucessão em Fortaleza no pleito de 2024.
Salienta-se que Idilvan Alencar defende o alinhamento do PDT Ceará à administração Elmano de Freitas (PT), em uma tentativa de reconstrução da aliança política que perdurou por 16 anos.

