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Em evento privado Lula sinaliza que indicará Flávio Dino para o STF; Gonet deve ser o nome para a PGR
O petista realizou um jantar no Palácio da Alvorada e entre os convidados estavam três ministros do STF, incluindo o decano da corte, ministro Gilmar Mendes.
Paulo Junior
Foto: Marcelo Camargo

De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, o presidente Lula (PT) teria sinalizado em um jantar realizado na última quinta-feira (23) que iria indicar o subprocurador Paulo Gonet para chefia da Procuradoria Geral da República (PGR), e o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para a vaga em aberto no Supremo Tribunal Federal (STF).

O jantar ocorreu no Palácio da Alvorada – residência oficial da Presidência da República – e foi proposto pelo petista. Entre os presentes no evento estavam os ministros do STF Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. Também estiveram o titular da pasta da Justiça, Flávio Dino, e o advogado geral da União, Jorge Messias, que também é tido como nome possível de indicação para a corte máxima da magistratura brasileira.

Apesar de não ter estado presente no encontro noturno, no mesmo dia durante a manhã Lula encontrou-se com o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Os dois tiveram uma conversa reservada que durou cerca de 30 minutos. Barroso tinha uma viagem agendada para o Rio de Janeiro, por isso não participou do jantar proposto pelo executivo federal.

Apesar de nunca ter falado publicamente sobre a possibilidade de indicação de Dino para o STF, o presidente já havia dado sinais de que poderia indicá-lo. Lula tem interesse em avaliar qual seria a dificuldade para aprovar o nome de Flávio Dino no Senado Federal, casa responsável por referendar os nomes apontados pela Presidência da República para os tribunais superiores.

O encontro realizado na quinta-feira (23) também foi importante para mostrar alinhamento entre os poderes executivo e judiciário, especialmente após o Senado aprovar PEC que limita ações individuais dos ministros do Supremo. Havia um certo mal estar entre a corte e o governo depois que se verificou que o líder do governo Lula na casa legislativa, senador Jacques Vagner (PT), votou favoravelmente a PEC.

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