Sede da Abin. Foto: Divulgação
Em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o presidente Lula (PT) confirmou a demissão de outros quatro diretores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Na segunda-feira (29), já havia ocorrido a demissão do diretor-adjunto do órgão, número 2 na hierarquia da agência, Alessandro Moretti.
As mudanças na administração da entidade se dão após a Polícia Federal (PF) coordenar operação que revelou um suposto esquema de espionagem ilegal comandado por integrantes da Abin, criando uma agência paralela de inteligência. De acordo com a PF, a espionagem teria ocorrida durante o governo Jair Bolsonaro (PL), porém, há a especulação de que membros da atual diretoria da Abin ainda estariam repassando informações para agentes políticos.
A operação da PF apontou que a Abin teria sido aparelhada para espionar desafetos políticos de Jair Bolsonaro, a fim de conseguir dados sobre essas figuras e usá-los de modo midiático e político. Entre os nomes que passaram por esse esquema, estaria o ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT).
Detalha-se que com a saída de Moretti do cargo de diretor-adjunto, o governo nomeou Marco Aurelio Chaves Cepik para a posição, ele comanda hoje a Escola de Inteligência da Abin.

