Foto: Reprodução/ 180 graus
O militar brasileiro membro da comitiva do presidente do Brasil preso no aeroporto de Sevilha com 39 quilos de cocaína aceitou cumprir uma pena de seis anos de prisão e pagar uma multa de dois milhões de euros.
De acordo com a agência Efe, o tribunal concluiu o processo que enviou para que a sentença seja lida, tendo o Ministério Público reduzido o pedido inicial de oito anos de prisão e uma multa de quatro milhões de euros, depois de o sargento brasileiro ter reconhecido as ilegalidades cometidas e ter-se mostrado “profundamente arrependido”.
A polícia espanhola deteve em 26 de junho último no aeroporto de Sevilha o militar brasileiro membro da comitiva à cimeira do G20, no Japão, do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, depois de apreender 39 quilos de cocaína na sua bagagem.
O representante do Ministério Público salientou que considerou o arguido “sincero” e a defesa do militar concordou com a alteração da acusação e a correspondente redução da pena solicitada.
Quando foi à presença do juiz, o sargento admitiu que levava a cocaína na sua bagagem e que a droga lhe tinha sido entregue no Brasil.
“A pessoa que me entregou disse-me que o seu destino era a Suíça e que eu deveria introduzi-la na Europa”, explicou o arguido, acrescentando que tinha por missão ir a um centro comercial “por volta das três ou quatro horas da tarde”, no dia 25 de junho de 2019, para dar a cocaína a outro homem que não conhecia.
“Eu tinha de ir com roupa camuflada e uma camisa verde, e a outra pessoa iria identificar-me através de uma fotografia”, afirmou.
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