O ex-policial militar Ronnie Lessa teria entregado o nome das pessoas que o contrataram para executar a vereadora Marielle Franco, morta em 2018. A informação foi divulgada pelo jornalista César Tralli em sua coluna no portal G1. Indica-se que, o dado de que Lessa finalmente teria apontado os mandantes do assassinato, vem no lastro da homologação pelo Supremo Tribunal Federal da delação premiada do executor.

Lessa foi o responsável por desferir os tiros que vitimaram, além de Marielle, o motorista Anderson Gomes. Detalha-se que, segundo as informações divulgadas, o ex-policial militar apontou também detalhes relativos às circunstâncias do assassinato da então vereadora.

Fontes próximas da investigação também relataram que Ronnie apresentava resistência em colaborar com as investigações, e que isso mudou apenas quando tomou conhecimento de que Élcio Queiroz o apontou como o executor da política do PSOL.

ao comentar a homologação da deleção de Ronnie Lessa junto ao STF, o atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a solução do crime está próxima. Na delação, o executor da vereadora deu informações sobre reuniões mantidas com os mandantes antes e após a confirmação do crime.

Pondera-se que o delator teria apontado indícios para um poderoso grupo político do Rio de Janeiro, segundo ele, com muitos interesses em diversos setores do estado. Nessa linha, Lessa também justificou aos investigadores o porquê de os mandantes desejarem Marielle Franco morta.