Compartilhar
Publicidade
Publicidade
CPI das Apostas Esportivas ouve representantes da CBF nesta segunda-feira, 29
Diretor de Governança e Conformidade da CBF, Hélio Santos, será ouvido nesta segunda (29). Dirigente do Botafogo tem feito declarações em que afirma possuir provas sobre casos de manipulação de resultados no futebol brasileiro
Cícero Dantas
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas vai ouvir representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta segunda-feira (29), a partir das 15h. O Diretor de Governança e Conformidade da CBF, Hélio Santos Menezes Júnior, será um dos convidados.

O vice-presidente da CPI, o senador cearense Eduardo Girão (Novo), foi o autor do requerimento de convite ao diretor. Para Girão, é certo que a manipulação de resultados existe “há muito tempo”. Para o senador, esse tipo de situação “deve ser combatida com veemência pela CBF, entidade maior que tem a responsabilidade de gerir as competições esportivas dessa modalidade”, disse. A participação de Hélio Santos “tem importância fundamental nesse momento de buscar a lisura no nosso futebol”, acrescentou.

O senador cearense também é o autor do requerimento que convida o diretor de Competições da CBF, Júlio Avellar, para falar à CPI. Segundo consta no requerimento, em 2022 houve o registro de 139 partidas de futebol sob suspeita de manipulação. No ano passado, foram 109 partidas.

No último dia 22, a CPI ouviu o estadunidense John Textor, sócio majoritário da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Botafogo. Na ocasião, o dono do Botafogo apresentou provas sobre casos de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Um relatório com cerca de 180 páginas apresentam dados sobre as irregularidades, de forma sigilosa.

Kajuru, em coletiva ao final da ida de Textor, afirmou que a conversa com o dirigente teve conteúdo. “Nós chegamos a uma conclusão simples. Tivemos conhecimento de diversos indícios. Não queremos falar, ainda, em provas. Não podemos dizer que participamos de uma conversa de mais de uma hora sem conteúdo. Teve conteúdo”, afirmou o senador.

Segundo o parlamentar, a ideia é trazer a público, “o mais rápido possível”, os dados apresentados. O relatório ficará à disposição dos senadores do colegiado e suas assessorias e deverá basear futuros depoimentos à comissão.

Compartilhar
Comentar
+ Lidas
Publicidade