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Governo do Estado estuda compra de produtos cearenses diante do tarifaço de 50% dos EUA
A medida seria para minimizar as consequências do tarifaço de 50% imposto ao país pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Bruna Santos
Porto do Pecém. Foto: Tatiana Fortes/Casa Civil.

O governador Elmano de Freitas (PT) anunciou na última quinta-feira (31), em pronunciamento, que estuda comprar mercadorias dos produtores cearenses, especialmente as perecíveis, para serem usadas em programas sociais e equipamentos públicos do Estado. A medida seria para minimizar as consequências do tarifaço de 50% imposto ao país pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em entrevista à imprensa, Elmano citou os programas Ceará sem Fome e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Governo Federal, como possíveis recebedores de parte dessas mercadorias. “Então, nós podemos discutir de comprar pescado para colocar no almoço que nós damos, são 130 mil almoços por dia.  Então, nós podemos pegar que alguns dias desse almoço tenha o peixe, e nós compremos o peixe dos produtores cearenses para garantir que se mantenha o emprego cearense”, disse.

Outras medidas também estão sendo discutidas, como as negociações com as superintendências da Receita Federal e do Ibama no Ceará para agilizar o envio de mercadorias aos Estados Unidos antes da cobrança das tarifas, prevista para iniciar no dia 6 de agosto.“Além disso, temos reunião marcada com o Consulado da China, na busca pelo fortalecimento de novos mercados”, informou.

De acordo com o Governo do Estado, entre os setores mais atingidos no Ceará pela taxação, estão os de pescados, castanha de caju, água de coco, cera de carnaúba, couros e calçados. 

O plano deve ser apresentado nos próximos dias em tratativas envolvendo o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin; e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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