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Presidente do IHC fala em “injustiça” ao lamentar suspensão de contrato com Prefeitura de Juazeiro do Norte
Rosimeire Gomes afirmou estar sendo vítima de uma grande injustiça diante das suspeitas que levaram à suspensão do contrato da prefeitura com o instituto.
Rogério Brito
Foto: Guto Vital/Portal Miséria

Após a manifestação realizada por mães atípicas de Juazeiro do Norte, nesta quinta-feira (21), em frente ao Instituto Heitor Coelho (IHC), a TV Miséria conversou com a fundadora da instituição, Rosimeire Gomes. Ela afirmou estar sendo vítima de uma grande injustiça diante das suspeitas que levaram à suspensão do contrato da Prefeitura com o instituto.

“Vocês estão cometendo uma grande injustiça tanto com as crianças como com as mães. Quero que provem. Eu faço questão. Eu abro as portas do instituto”, declarou.

Rosimeire disse que pretende dar continuidade ao projeto, mesmo sem os recursos repassados pelo município. No entanto, reconheceu que a falta de financiamento deve comprometer os atendimentos às mais de 400 crianças com transtornos do desenvolvimento que eram acompanhadas no local.

A advogada Larissa, assessora jurídica do instituto, afirmou que o IHC forneceu todos os documentos solicitados pela Secretaria de Saúde (Sesau). Ela disse, porém, que não recebeu qualquer justificativa sobre a suspensão do contrato. “Apenas disseram que foram constatadas irregularidades”, comentou.

A suspensão do contrato ocorreu após o início de uma investigação interna da Prefeitura sobre suspeitas de superfaturamento, caso que também é acompanhado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Enquanto isso, a Secretaria de Saúde iniciou o recadastramento das famílias para transferir os atendimentos a outras clínicas conveniadas e a equipamentos municipais.

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