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Durante a missa do último domingo (28), na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Brejo Santo, o padre Acúrcio de Oliveira Barros criticou a presença de cães dentro da igreja e pediu providências das autoridades locais e do setor de zoonoses. O pronunciamento repercutiu entre fiéis presentes e também nas redes sociais.

O sacerdote expressou preocupação com a circulação de animais durante as celebrações, afirmando que a situação compromete a higiene e a segurança do templo. “Não é possível a gente ficar dando a comunhão e o cachorro ladeando a gente, rodando. Se porventura um corpo de Cristo cai no chão, seguramente o cachorro vai comer. E isso constitui um problema sério, seríssimo”, declarou.

Padre Acúrcio ressaltou que não é contrário aos animais e lembrou que já teve cães e gatos, mas enfatizou a necessidade de limites dentro da igreja, comparando com a educação de crianças: “Criança tem limite, o cachorro tem que ter. Igreja é um lugar de comida, a gente come a eucaristia, portanto é um ambiente que deve ter salubridade. Não pode ter um cachorro deitado com um carrapato sangrando no pé do altar. Isso é questão de higiene pública”, explicou.

O sacerdote pediu que as autoridades de Brejo Santo e os responsáveis pelo controle de zoonoses tomem providências para resolver a situação. “Eu estou muito preocupado com esses cachorros dentro da matriz. Não é possível a gente continuar assim, e eu pediria encarecidamente, quem for responsável pelo departamento de zoonoses… eu peço providências”, declarou.

O pedido recebeu apoio de fiéis presentes na missa, mas gerou debate nas redes sociais: enquanto alguns concordaram com a necessidade de regras, outros consideraram a fala do padre excessivamente rígida em relação aos animais.