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Professores temporários de Barbalha pedem equiparação salarial com efetivos: “fazemos o mesmo trabalho”
Os profissionais alegam que, mesmo cumprindo a mesma jornada de trabalho, recebem menos que um salário mínimo.
Rogério Brito
Foto: Guto Vital/ TV Miséria

Professores temporários da rede municipal de Barbalha estão reivindicando equiparação salarial com os docentes efetivos e o direito a férias. Os profissionais alegam que, mesmo cumprindo a mesma jornada de trabalho, recebem menos que um salário mínimo.

Em entrevista à TV Miséria, a professora temporária Nadiane afirmou que o Piso Nacional do Magistério da Educação Básica deve ser garantido a todos os professores, independentemente do vínculo.

“Ganhamos abaixo do piso e, como se não bastasse, ganhamos menos de um salário mínimo. Hoje o salário do professor temporário aqui em Barbalha está R$ 1.404. É algo que nos causa revolta, tendo em vista que nós fazemos o mesmo trabalho do professor efetivo. Queremos o mesmo valor que o efetivo ganha, tendo em vista que fazemos o mesmo trabalho deles”, declarou.

Segundo ela, um grupo de professores já procurou a Prefeitura e a Câmara Municipal em busca de soluções, mas a resposta recebida foi de que o município não dispõe de recursos para promover a equiparação.

“É um problema que já se arrasta de outras gestões também, não é dessa gestão agora. Infelizmente, nós temporários não tivemos esse espaço, não tivemos essas garantias que a lei nos respalda. Em conversa com o secretário, com o pessoal da Secretaria de Educação, nós não tivemos nenhum retorno”, completou Nadiane.

O prefeito Guilherme Saraiva (PT) disse ao Miséria nesta quarta-feira (15) que há uma mesa de negociação em andamento. Segundo ele, estão sendo realizados estudos de impacto financeiro para avaliar o percentual que o município poderá conceder aos professores temporários.

Assista a reportagem completa:

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