Zé de Dedice bem mais moço e já com algo em torno de 60 anos, sempre irradiando felicidade. | Foto: Reprodução
Como forma de homenagem póstuma, este veículo de comunicação lembra exatos 10 anos da morte do carnavalesco Zé de Dedice, que transcorre nesta quinta-feira. José Vieira da Silva nasceu em Juazeiro no dia 3 de setembro de 1952 e morreu no dia 20 de novembro de 2015. Ele tinha 63 anos, estava morando na casa de sua mãe, Dona Dedice, na Rua José Marrocos no centro de Juazeiro aonde faleceu e foi sepultado no Cemitério do Socorro.
Já bastante doente passou a residir com sua genitora, era irmão do radialista Toninho Vieira e tinha uma filha a Georgiana Vieira, conhecida como “Gegê”. No ano de 2013 Zé de Dedice se viu diante de problemas cardíacos e ainda foi vítima de uma queda e de queimaduras pelo corpo. Bastante católico, o mesmo fazia orações em sua residência no bairro Jardim Gonzaga quando as chamas das velas atingiram sua blusa e o mesmo sofreu queimaduras pelo corpo.
Uma vizinha percebeu a agonia de Zé e cuidou de socorrê-lo ao hospital. Daí em diante ficou entre idas e vindas num tratamento que o deixou até por um período médio de cinco meses internado. Era uma pessoa muito conhecida e querida no Juazeiro, sempre irradiando felicidades. Antes do incêndio do Mercado Central de Juazeiro, no ano de 1974, Zé trabalhou no restaurante de sua mãe instalado num dos boxes quando, a exemplo dela, tornou-se um exímio cozinheiro.
Tempos depois decidiu ir embora para Salvador (BA) residindo alguns anos na capital soteropolitana, onde surgiu o amor pelo Carnaval. Entretanto, a saudade do Cariri falou mais alto e o mesmo retornou ao convívio da família. O amor criado pelas festividades mominas não deixou de lado e, por diversas vezes, desfilou em Escolas de Samba de Juazeiro, Crato e Barbalha.
O gosto pela culinária também não e decidiu instalar um restaurante no cruzamento das ruas Santo Agostinho e São Cândido. Depois, Zé de Dedice mudou para as imediações do Panorama Hotel quando seguiu para o cruzamento da Rua São Domingos com a Avenida Carlos Cruz e, por fim, no bairro Jardim Gonzaga. Era uma figura emblemática e marcante nos desfiles de escolas de samba nos carnavais da região.

