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Seca relativa atinge 100% do território cearense, aponta Funceme
A condição, que não se repetia desde janeiro de 2024, foi confirmada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Bruna Santos
imagem mostra um local de seca
Foto: SRH

O Ceará voltou a registrar seca relativa em todo o seu território, de acordo com a nova atualização do Monitor de Secas. A condição, que não se repetia desde janeiro de 2024, foi confirmada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) em 17 de novembro. 

Segundo o levantamento, 63,34% do Ceará está com Seca Moderada (S1), nível em que podem ocorrer danos às culturas agrícolas e pastagens, além de redução nos níveis de reservatórios, poços e córregos. A situação pode gerar ainda dificuldades de abastecimento em algumas localidades e solicitações para adoção de restrições voluntárias de uso da água.

Outros 36,65% estão sob Seca Fraca (S0). Este estágio indica os primeiros sinais de fata de água, podendo afetar vegetação e atividades agropecuárias. De acordo com a Funceme, a piora recente no cenário fez avançar a seca fraca no Norte e a seca moderada no Centro-Sul do Ceará. Os impactos são, em sua maioria, de curto prazo, ligados ao comportamento recente das chuvas e ao regime hidrológico.

Um dos motivos apontados para o quadro, é o baixo nível de chuvas no estado. Historicamente, as precipitações costumam ocorrer especialmente entre fevereiro e maio.

Cenário nacional de estiagem referente ao mês de outubro. Foto: Monitor de Secas.

Monitor de Secas

O Monitor de Secas é uma ferramenta de acompanhamento contínuo da situação da estiagem no Brasil. Os resultados são divulgados mensalmente por meio de uma mapa que apresenta a intensidade e a abrangência da seca em cada estado.

A iniciativa é coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com apoio de instituições parceiras nos estados. No caso do Ceará, a Funceme é responsável pela operacionalização e análise local.

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