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Prefeito culpa presidente da Câmara por não pagamento de servidores em Aurora, e vereador reage: “mentiroso”
A situação provocou uma troca de acusações nas redes sociais entre os dois gestores, que curiosamente são do mesmo partido (PT).
Rogério Brito
Marcone Tavares, prefeito de Aurora, e o presidente da Câmara, Osasco Gonçalves
Marcone Tavares, prefeito de Aurora, e o presidente da Câmara, Osasco Gonçalves | Fotos: Reprodução

O prefeito de Aurora, Marcone Tavares, culpou na última segunda-feira (29) o presidente da Câmara Municipal, vereador Osasco Gonçalves, pelo não pagamento antecipado dos servidores municipais no mês de dezembro. A situação provocou uma troca de acusações nas redes sociais entre os dois gestores, que pertencem ao mesmo partido, o PT.

Em vídeo, Marcone explicou que o município vinha, ao longo do ano, realizando os pagamentos ainda dentro do mês trabalhado, mas que, para dezembro, seria necessária a aprovação de uma suplementação orçamentária de R$ 14 milhões, que não se pautou pelo presidente da Casa.

“Fizemos esse pedido no início de novembro, já prevendo que era necessário alterar o orçamento para que o município pudesse cumprir os compromissos. [Osasco] tirou o direito do servidor de receber dentro do mês. Eu não sabia que esse comportamento de pagar dentro do mês incomodava tanto”, afirmou.

Osasco, por sua vez, chamou Marcone de mentiroso e disse que o gestor tenta confundir a população “com informações controversas”. Também em vídeo divulgado nas redes sociais, o vereador afirmou que a proposta carece de transparência e contrasta com gastos recentes do município, como o investimento de R$ 1 milhão com bandas na festa do município.

“Não traz as transparências que o Legislativo exige. Quando o senhor remanejou milhões para a festa do município, não priorizou os servidores, não pensou nos servidores. Aí agora está usando os servidores, mentindo. O senhor está mentindo, prefeito. Eu estou devolvendo mais uma vez esse projeto. Já recebi duas vezes”, disse Osasco.

Entenda

A suplementação orçamentária é um instrumento legal que permite ao Poder Executivo reforçar dotações do orçamento já aprovado, quando os recursos previstos inicialmente se mostram insuficientes para cobrir determinadas despesas. Para entrar em vigor, a suplementação precisa de autorização da Câmara Municipal, por meio de projeto de lei, indicando a origem dos recursos e garantindo o equilíbrio das contas públicas.

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