João Boaventura
Profissional de comunicação com passagens pelas emissoras do cariri, sempre na produção de conteúdo jornalístico. No Site Miséria, sou produtor, redator e repórter desde 2014.
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Dra. Silvia Fonseca, infectologista do Hapvida (Divulgação)
Nas últimas semanas foi noticiado que em alguns países houve a mutação do vírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19, o que tem causado bastante preocupação entre a população.
Por se tratar de algo novo que já vem causando bastante estresse nos últimos meses, a estranheza faz parte e é compreensível, porém a médica do Hapvida, Dra. Silvia Nunes Szente Fonseca, destaca que o fenômeno é comum e acontece o tempo inteiro.
A profissional destaca que a mutação do vírus Sars-Cov-2 significa que ele se tornou mais transmissível, o que não quer dizer que ele é mais grave ou que leva mais pessoas ao hospital e a óbito.
“Significa dizer que tornou mais fácil a transmissão popular, por isso a importância da máscara, do distanciamento social e higienização das mãos com sabão e álcool em gel”, disse.
No que se refere a reinfecção, significa que a pessoa foi infectada pela primeira vez pelo vírus, em consequência disso adoeceu, em seguida melhorou e, alguns meses depois, ficou novamente doente pelo vírus, ou seja, houve uma reinfecção. “Esse é um fenômeno raro e felizmente a imunidade dura alguns meses”, lembra Silvia.
As vacinas são protetoras e, como é uma doença nova, que muda constantemente, acredita-se que a vacina dará conta da mutação, porém ainda é importante e aconselhável manter as medidas de proteção que, de fato, garantem a não transmissão do vírus e, consequentemente, a diminuição da doença.
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