Compartilhar
Publicidade
Publicidade
Pandemia e demolição de escola fez vendas caírem 80%, revela vendedor de bombons
Galego chega na calçada do Batalhão de Polícia, no cruzamento da Avenida Castelo Branco com Rua das Flores, as 6h e fica até as 19h.
Guto Vital/João Boaventura Neto
Pandemia e demolição de escola fez vendas caírem 80%, revela vendedor de bombons
Maurílio Alves de Souza é vendedor de bombons há 28 anos (Foto: Guto Vital/Agência Miséria)

Maurílio Alves de Souza, mais conhecido com Galego, 53 Anos, trabalha vendendo bombons há 28 anos e diz que essa é a primeira vez q está passando por uma crise financeira tão grande. Ele afirma que o principal motivo foi a retirada do Colégio João Alencar, que funcionava ao lado do Romeirão.

“Os alunos era quem davam mais lucro”, revela Galego ao repórter Guto Vital. Ele relata ainda que além da retirada do colégio, no início do ano, a pandemia “acabou com as vendas de vez”. “Além da queda o coice”, completa dizendo que hoje as vendas caíram 80% em relação ao ano passado.

“Hoje só vende no pinga pinga”, diz com tristeza. Por não está havendo aula não tem fluxo de alunos nas ruas. Galego revela que o seu principal cliente são os alunos que sempre gostavam de bombons, chocolate, pipoca, xilito, pirulito, entre outros.

Galego chega na calçada do Batalhão de Polícia, no cruzamento da Avenida Castelo Branco com Rua das Flores, as 6h e fica até as 19h. Devido a pandemia ele passou 60 dias parado e acumulou dívidas. A principal dívida foi com o fornecedor de cigarro, mais negociou a dívida e conseguiu pagar.

Ele garante que tem esperança de que quando as aulas retornarem as coisas voltem ao normal, já que o seu ponto de vendas é em um local de bastante fluxo de alunos por ter vários colégios próximo.

Compartilhar
Loading spinner
Comentar
+ Lidas
Publicidade