Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.
Madson Vagner
Jornalista e escritor. Madson Vagner atua como diretor de jornalismo e comentarista da Rádio Plus FM e colunista político do Jornal do Cariri. É correspondente colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo do Rio. Faz parte dos quadros de autores da Editora Novo Século.

As críticas da prefeitura de Juazeiro do Norte sobre os serviços de recomposição em vias públicas, sob responsabilidade da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), foram reforçadas pela Câmara Municipal. Executivo e Legislativo reclamam dos buracos abertos para correção do sistema de abaste cimento de água e implantação do sistema de saneamento básico, que demoram muito para serem fechados, causando transtornos.
No último dia 03, o presidente da Câmara, Felipe Vasques (Agir), se pronunciou sobre transtornos causados pelas obras de responsabilidade da Cagece nas ruas do município. Vasques afirmou que a concessionária tem deixado a desejar no serviço, após as intervenções no sistema de saneamento básico.
Segundo o presidente da Câmara, a demora na recomposição asfáltica tem prejudicado tanto os moradores quanto o tráfego urbano. “O que vemos são vias quebradas e a população enfrentando trans tornos por dias e até semanas. Isso afeta o cotidiano das pessoas e compromete o sistema viário como um todo”, disse, ressaltando que a qualidade do serviço também tem gerado reclamações.
Felipe defendeu uma cobrança mais firme à Cagece, exigindo que a empresa estabeleça prazos claros para a reconstrução das vias e que os reparos sejam feitos população precisa ser respeitada. Quando uma via é quebrada, é obrigação da concessionária reconstruí-la, de forma imediata e eficiente”, finalizou.
Na quarta-feira (04), a prefeitura de Juazeiro atualizou o valor de 57 notificações aplicadas à empresa por ser viços inacabados. O valor atualizado com juros e multas é de R$ 16.580.342,69. A aplicação das penalidades é justificada pelos transtornos causados à população e à mobilidade urbana, além da falta de respostas aos questionamentos do Município.
As autuações, feitas pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), iniciaram em 2022. No período, foram 57 relatórios e cerca de 2.567 intervenções ir regulares notificadas. As análises são feitas pelo Setor de Fiscalização da Seinfra, com base, também, em de núncias da população. Segundo o setor, a Cagece não respondeu a 33 notificações em tempo hábil e o Município ainda aguarda 11 respostas.
As autuações cumprem determinação da Lei Nº 4995 de 2019, que aponta obrigatoriedade do conserto dos buracos e valas abertas em obras nas vias de Juazeiro. Se gundo o texto da lei, após a conclusão da obra, os órgãos devem responder a notificação da Prefeitura e realizar a correção dos danos em até cinco dias, sob risco da notificação se tornar auto.
Sobre as ações da Prefeitura e as críticas da Câmara, a Cagece disse, em nota, que a empresa “está analisando judicialmente os processos citados”. A nota é assinada por Renata Nunes.
(Com informação do Jornal do Cariri, atualizada no dia 9).