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Após perder o status de país que havia erradicado o sarampo em todo território nacional, em 2019, o Brasil volta a ficar em alerta com o aumento de casos de sarampo em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), grandes surtos da doença foram registrados em 32 países em 2022, número que subiu para 51 em 2023.
No Brasil, o sarampo já esteve na lista das doenças erradicadas do território nacional, em 2016, quando chegou a receber o certificado de eliminação da enfermidade pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Três anos depois, o país perdeu essa certificação. Segundo o Ministério da Saúde, essa perda se deu devido a reintrodução do vírus no território nacional e a confirmação de novos casos.
Uma das metas do Governo Federal é conseguir novamente essa certificação e eliminar a circulação dessa doença infecciosa grave que pode ser fatal, principalmente em crianças. O sarampo pode causar também complicações como pneumonia, encefalite, convulsões, e, em alguns casos, deixar danos cerebrais permanentes.
O sarampo
É uma doença infecciosa considerada grave, causada pelo vírus Morbillivirus. O grupo mais afetado é composto por crianças menores de 5 anos de idade e adultos maiores de 20, pessoas desnutridas ou imunossuprimidas.
É considerada grave por conta das altas taxas de hospitalização e porque pode levar à morte. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, o sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.
Os principais sinais do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta, acima de 38,5°, acompanhada de tosse seca; irritação nos olhos; nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso.
Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos. Em caso de suspeitas, a recomendação é procurar pela unidade de saúde mais próxima de sua residência.
As vacinas contra sarampo estão disponíveis no SUS
Para se prevenir contra o sarampo, existem três tipos de vacinas. A Dupla viral, que protege do vírus do sarampo e da rubéola e pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto; a Tríplice viral, que protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola; e a Tetra viral, que protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela, a catapora.
As três estão disponíveis gratuitamente no sistema público de saúde e são aplicadas no calendário regular do Plano Nacional de Imunização (PNI). Para tomar a vacina, basta procurar por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com um documento de identidade com foto e a carteirinha de vacinação.

