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Brasil é bronze! Em disputa emocionante, equipe brasileira garante o pódio na ginástica
Com emoção até o fim, Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira conquistam pódio inédito para o país
Cícero Dantas
Brasileiras comemoram bronze na disputa por equipes das Olimpíadas — Foto: AFP

Pela primeira vez na história, o Brasil conquistou a medalha de bronze na final da ginástica artística feminina nas Olimpíadas. Na tarde desta terça-feira (30), na Arena Bercy, a delegação brasileira contabilizou 164.497 pontos em uma disputa emocionante.

Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira escreveram mais um capítulo da história da ginástica artística brasileira. Após a prata conquistada no último campeonato mundial, a equipe brasileiro superou obstáculos para conquistar o inédito bronze.

Rebeca Andrade na final por equipes da ginástica — Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Barras assimétricas

A competição das brasileiras iniciou pelas assimétricas. A seleção foi representado por Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade. Com poucos erros nas paradas de mão, Lorrane somou 13.000 pontos. Flavinha fez uma boa série após machucar o supercílio durante o aquecimento e pontoou 13.666; enquanto Rebeca Andrade, com pouquíssimo desequilíbrio, conquistou 14.533 pontos. O Brasil terminou a primeira rotação em quinto lugar somando 41.199, atrás de Estados Unidos, China, Itália e Canadá.

Trave

Na segunda rotação, Julia Soares abriu os trabalhos com sua entrada-assinatura, o Soares. Finalista na prova, Julia emendou com um triplo giro de cócoras perfeito, seguiu com uma sequência acrobática, se desequilibrou e caiu. A ginasta completou sua série sem outros erros. Porém, a nota seria inferior ao da classificatória: 12.400.

A segunda representante brasileira, Flavinha, fez 13.433 pontos, pois apesar de alguns desequilíbrios, conseguiu passar pelo equipamento sem quedas. O trio verde e amarelo foi fechado por Rebeca Andrade, que fez a maior pontuação brasileira com 14.133. Ao final da segunda rotação, o Brasil desceu para o sexto lugar, agora também atrás de Grã-Bretanha e Romênia.

Solo

O solo foi a terceira rotação, que foi aberta para o Brasil com a apresentação de Júlia Soares misturando Raça Negra com Edith Piaf, que somou 13.233 pontos para o elenco brasileiro.

Em seguida, Flavinha encantou a plateia com uma série graciosa e animada, ao som do Cancan. A brasileira não fez sua série mais difícil, mas acertou cada salto e acrobacia e deu show de simpatia. Recebeu um bom 13.533.

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