
Foto: Divulgação/Jonas Gomes
O mês de junho chega ao fim e os grandes festejos de São João foram adiados para o ano seguinte mais uma vez. A pandemia de Covid-19, declarada pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020, impossibilitou a realização de grandes festivais que já faziam parte do calendário de milhares de cidades brasileiras.
As quadrilhas juninas sentiram isso. O presidente da Agremiação Junina Nação Nordestina de Juazeiro do Norte, Jhone Barros, que também é marcador e coreógrafo do grupo, afirmou ao Site Miséria que a pandemia foi um tempo de readaptação. “A gente começou a se reinventar”.
De acordo com Jhone, a Nação Nordestina, conta com 84 componentes, entre bailarinos, músicos, equipe técnica e figurinistas. Ele afirmou que as lives e incentivos de órgãos foram fundamentais para a continuação dos trabalhos. “Foram surgindo oportunidades”.
As transmissões pela internet foram uma forma de manter a presença junina no cotidiano das pessoas. Diante das medidas sanitárias, o número de componentes envolvidos teve de ser reduzido.
“Nós tivemos ensaios individuais, ensaios para destaque […] que eram para as competições online que iam aparecendo […] só quem competia eram os destaques […] a gente foi intercalando os outros brincantes para as outras lives, como entrevistas para a tv”, afirma Jhone Barros.
“A gente quem faz a captação de imagens. O formato online dá tanto trabalho quanto o presencial. Existe toda uma produção só para aquilo […] É importante que, dentro destes vídeos, a gente traga o tradicional São João”.
Jhone confirma o retorno gradual da normalidade, diante da flexibilização do isolamento e avanço da imunização. “Agora voltamos ao trabalho presencial. Não todo o grupo, mas a coordenação”.
Nesta terça-feira (29) o grupo participa de live junina promovida pela unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Juazeiro do Norte. A transmissão será pelo canal da agremiação no Youtube.