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Barro: Ao Miséria, Vanda afirma que fará novo governo e declara contrariedade a Bolsonaro
Em entrevista ao Site Miséria, a candidata a prefeita Vanda (PSD) declarou contrariedade ao governo Bolsonaro e afirmou que não irá "vender ilusão” em sua campanha
Alan Clyverton
Foto; Reprodução/Vídeo

No fim da manhã desta terça-feira (23), a prefeita interina e candidata da eleição suplementar de Barro, Vanda (PSD), cedeu entrevista aos repórteres Toni Sousa e Guto Vital, da equipe de reportagem do Site Miséria. Ela é a candidata do grupo de Marquinélio Tavares, cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) por abuso de poder econômico e fraude em licitações.

Vanda era vereadora em quarto mandato e presidente da Câmara Municipal de Barro. Por sucessão, assumiu o comando da prefeitura. Em seu lugar na presidência da Casa Legislativa ficou o vereador Koringa (PSD), vice-presidente e agora seu candidato a vice-prefeito.

Sobre a aliança com Marquinélio, Vanda foi pragmática e afirmou que o prefeito cassado é uma liderança que tem ajudado sua campanha. Entretanto, afirmou que vai corrigir o que ela achar que assim deve ser feito. Na entrevista, Vanda afirmou que sua possível gestão será “um novo governo” e que também está contando com o apoio de pessoas que não votaram em Marquinélio em 2020, mas que confiam nela e no seu candidato a vice, Koringa. “Vamos corrigir toda e qualquer falha”.

Ainda na ocasião, Vanda se referiu ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff como um golpe, afirmando que tiraram do poder uma mulher honesta. “Olha o ponto que o Brasil chegou com a mudança que pregaram. O Brasil continua numa crise grandiosa de corrupção. No Brasil, a desigualdade e a miséria aumentaram sem precedentes. Nosso povo está mais pobre”.

Vanda também descartou qualquer tipo de alinhamento com a política do governo Bolsonaro. “Não concordo com a forma como fazem política os aliados (de Bolsonaro), os bolsonaristas. Veja a democracia em risco. Veja as minorias em risco. Veja o desrespeito. Veja a implantação do ódio […] O que constrói é a harmonia, é a união, é o entendimento, e a valorização da pessoa. Seja ela de qualquer classe social, de qualquer etnia, ou opção (sic) sexual, que ela tenha. Isso não define o caráter de ninguém [..] Não tenho identificação com a forma como o governo Bolsonaro se posiciona”.

Assista a entrevista completa:

 

 

 

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