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Chegada das águas do São Francisco deve ampliar segurança hídrica no Cariri; entenda
A obra, que faz parte do projeto “Cinturão das Águas” do Governo do Estado do Ceará, visa ampliar o uso das águas oriundas da transposição do Rio São Francisco.
Alan Clyverton
Chegada das águas do São Francisco deve ampliar segurança hídrica no Cariri
Transposição do Rio São Francisco (Foto: www.gov.br)

A Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do Estado do Ceará liberou nesta segunda-feira (1) a abertura da comporta do quilômetro 53, em Missão Velha, que permitirá a passagem das águas do Rio São Francisco para o rio Riacho Seco, que faz parte do percurso até o deságue no Açude Castanhão. O objetivo do projeto é garantir segurança hídrica em todo o estado do Ceará, segundo a pasta.

Em específico para a Região do Cariri, a Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) afirma que o Cinturão das Águas do Ceará (CAC) busca o aumento significativo da segurança hídrica na região, visto que o aquífero Missão Velha é o principal manancial do Cariri e atende diversas demandas da população. Além disso, o reservatório já apresenta os primeiros sinais de que atingiu o limite de uso.

Ao estabelecer uma aproximação da água do Projeto São Francisco a todos os municípios da bacia hidrográfica do Salgado, o CAC aumenta a disponibilidade hídrica local. Por meio das redes sociais, o deputado estadual Guilherme Landim (PDT) postou vídeos comemorando a chegada das águas do “Velho Chico” à Missão Velha.

Outro benefício apontado pela Secretaria de Recursos Hídricos é o incremento da garantia hídrica para o abastecimento dos municípios da região do Alto Jaguaribe, por intermédio de sistemas adutores ofertados pelo Programa Malha d’Água. Este sistema teria sua captação no final do Trecho I, em Crato ou Nova Olinda, e conduziria a água tratada até cidades próximas como Araripe, Campos Sales e Salitre, dentre outras que apresentem prováveis vulnerabilidades hídricas.

A liberação da comporta em Missão Velha foi planejada para ocorrer com a vigência da quadra chuvosa para garantir calhas úmidas e a soma das águas fluviais, que devem reduzir perdas por infiltração, evaporação e por retiradas ilegais. O fluxo da água deve garantir redução de possíveis impactos negativos em longos períodos de estiagem.

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