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Como amenizar crises de rinite alérgica?
Conversamos com o otorrinolaringologista Emílio Salviano
Yanne Vieira
Foto: Mojpe / Pixabay

De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados em julho de 2021, 25% da população mundial sofre com doenças respiratórias. No Brasil, as alergias afetam cerca de 30% dos brasileiros e 25% têm incidência para rinite alérgica. 

O médico otorrinolaringologista, Emílio Salviano, explica à nossa equipe de reportagem as diferenças entre as doenças respiratórias “uma dúvida muito comum realmente é sobre essa a diferença entre rinite e sinusite, rinite é inflamação da cavidade do nariz, nem toda rinite vai ser alérgica, e sinusite é quando existe uma inflamação ou infecção dos seios da face (ossos que rodeiam os olhos, testa e maçãs do rosto), que são cavidades de ar, espaços de ar, que todos eles são comunicados com o nariz.

De acordo com o médico Emílio Salviano, a rinite alérgica pode ser desencadeada por fatores externos como ácaros, poeira, bactérias ou fungos, e tem como sintomas a obstrução nasal, coceira nos olhos, garganta, ouvidos, além do espirro e coriza. O otorrino explica à nossa equipe de reportagem que o primeiro passo é identificar o que desencadeia a alergia, e a partir disso, fazer uma mudança no ambiente juntamente com a “lavagem nasal com soro fisiológico diariamente, essa limpeza melhora pelo menos metade dos sintomas da rinite alérgica, e em alguns pacientes existe o tratamento específico também com antialérgico, corticoide nasal, e alguns outros antialérgicos mais específicos e em alguns casos selecionados também, a imunoterapia.” 

O médico Emílio Salviano alerta, ainda, sobre o uso dos descongestionantes nasais “o paciente tem um alívio temporário daqueles sintomas, principalmente da obstrução nasal, mas aquilo não tem ação direta sobre a rinite alérgica, ela realmente não trata a doença, o paciente fica dependente, viciado nessas medicações. Além de piorar a sua rinite, que ele pode causar inflamação no nariz, e trazer além da rinite alérgica a rinite medicamentosa.”

Sobre o uso do corticoide, o médico Emílio Salviano explica que existem dois tipos dessa medicação, o tópico que é em spray e o sistêmico, em comprimido. Ambos medicamentos não causam dependência nem efeitos colaterais, mas devem ser utilizados com a prescrição médica. 

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