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Comunidade escolar realiza manifestação pedindo afastamento da direção do EEEP Moreira de Sousa
Além do afastamento, manifestantes pediram por uma escola justa e respeitável.
Bruna Santos
Manifestação reuniu apoiadores da denúncia. Foto: Reprodução.

Professores, alunos e apoiadores da denúncia de assédio moral realizada por parte do corpo docente da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Professor Moreira de Sousa, em Juazeiro do Norte, realizaram na última terça-feira (29) uma manifestação em frente à escola para solicitar o afastamento da diretora e a instauração de uma investigação neutra sobre o caso.

De acordo com a professora Maria Elly Krishna, em nota divulgada nas redes sociais, “mesmo na ausência física da gestora os processos de intimidação, coação e ameaças veladas continuam acontecendo, agora praticados por outros membros da gestão escolar e funcionários da Crede-19”.

Foto: Reprodução.

Segundo relatos de estudantes, os estudantes têm sido orientados a manterem-se neutros sobre a situação. Em anonimato, uma estudante afirmou que foi convocada uma reunião com líderes e vice-líderes de turma. “No fundo pedagógico, mas chegando lá não era nada disso que queriam falar. Falaram sobre a relação com a professora Krishna sem a presença dela”, disse em depoimento.

Relembre o caso

Em fevereiro de 2025, o Portal Miséria havia sido procurado por um grupo de professores da EEEP Professor Moreira de Sousa, denunciando situações de assédio moral, exclusão de informações, favorecimento de determinados profissionais e divulgação seletiva de cursos por parte da direção da escola.

Segundo os educadores, denúncias foram formalizadas junto ao Ministério Público, solicitando o afastamento da direção. De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, que também solicitaram anonimato, a Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede-19) chegou a convocar alguns professores para reuniões, e parte deles confirmou o teor das denúncias.

Em nota, enviada no dia 17 de fevereiro pela Seduc, a pasta respondeu que acompanha a situação. “Foram adotadas medidas necessárias para que os fatos sejam apurados dentro da legalidade, com a garantia do direito à ampla defesa e ao contraditório. Também fica assegurada a proteção ao sigilo individual das partes envolvidas. Dessa forma, ainda não é possível detalhar resultados sobre o que está em apuração”, disse.

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