
Rildo Ferreira, Capitão do Corpo de Bombeiros. Foto: Guto Vital / Portal Miséria.
Os festejos juninos já batem à porta, e uma das tradições do período é o uso de fogos de artifício e fogueiras. Apesar de fazer a alegria de crianças, adultos e idosos, é preciso estar atento ao manuseio, riscos e prevenção de acidentes relacionados ao manuseio dos itens.
Em entrevista ao Portal Miséria, o capitão do Corpo de Bombeiros, Rildo Ferreira, destacou que, embora a queima de fogos seja uma prática culturalmente difundida nas festas juninas, é fundamental que adultos e responsáveis estejam atentos às normas de segurança, especialmente àquelas voltadas para crianças.
“A bombinha, que compre direcionada à idade, porque nós temos uma distribuição de classes. Então cada, por exemplo, a classe A, trata de fogos direcionados à criança. Então a venda, jamais a venda ser feita para menor de idade, a venda deve ser feita acompanhada pelos pais e aquele fogo específico para aquela faixa etária”, explica.
Outra orientação é evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes de manusear os fogos de artifício ou fazer a famosa brincadeira do “pula fogueira”. Além disso, os fogos de artifício devem ser utilizados longe de fiações elétricas, árvores, marquises e hospitais, e nunca em áreas onde haja risco de incêndio, como terrenos baldios, galpões e áreas residenciais densas.
“Infelizmente isso acaba causando acidentes, queimaduras e muitas vezes, por uma brincadeira, um momento específico, você tem para o resto da vida uma coisa que ficou marcada, negativa, porque não teve a noção, a dimensão do cuidado naquele momento”, alerta.
Para redobrar os cuidados, o indicado é comprar fogos de artifício somente em locais certificados com alvará do Corpo de Bombeiros. Em caso de problemas, a corporação pode ser acionada pelo número 193.
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