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Com aumento de queimadas no Cariri, Corpo de Bombeiros intensifica ações para atender à demanda
Em entrevista ao Portal Miséria/M1, o Capitão Sócrates, do Corpo de Bombeiros, apontou que as maiores causas de incêndio estão relacionadas ao uso do fogo para limpeza de terreno.
Bruna Santos
Dois carros do corpo de bombeiros, no Cariri. Os carros estão na garagem.
Carros do Corpo de Bombeiros. Foto: Guto Vital / Portal M1.

Com o aumento das queimadas na região do Cariri, o Corpo de Bombeiros tem intensificado a preparação para atender à crescente demanda. Entre as ações adotadas estão a capacitação dos profissionais, o monitoramento contínuo, a análise de dados de satélite para identificar as áreas mais atingidas e o reforço no efetivo. 

Em entrevista ao Portal Miséria/M1, o Capitão Sócrates, do Corpo de Bombeiros, apontou que as maiores causas estão relacionadas ao uso do fogo para limpeza de terreno, que por conta do clima seco, ventos fortes e outros fatores climáticos, saem de controle e tomam grandes proporções.

Quando ela precisar fazer uso do fogo para limpeza de terreno ou para qualquer prática de agricultura, pecuária, ela pode fazer a solicitação formal à Secretaria do Meio Ambiente do seu município, tendo essa autorização, vai executar essa queima. Mas, no segundo semestre, devido a essas condições climáticas desfavoráveis, essas secretarias geralmente não emitem essas autorizações, então o pessoal que faz, faz de forma irregular e aí pode vir a ser criminoso”, explica

CAPITAO SOCRATES CORPO DE BOMBEIROS

Capitão Sócrates, do Corpo de Bombeiros. Foto: Guto Vital / Portal M1.

Crato proíbe queimadas

No final de outubro deste ano, o município do Crato proibiu, até o dia 30 de novembro, a realização de queimadas ou qualquer ação que envolva o uso de fogo para a limpeza de terrenos, preparo de solo para atividades agrícolas, ou manejo de vegetação com chamas. A determinação foi feita através de uma instrução normativa da Secretaria de Meio Ambiente e Mudança do Clima (Semma).

Por abranger parte da Chapada do Araripe, a região exige atenção redobrada, e as autoridades reforçam o pedido de colaboração da população para denunciar práticas ilegais que possam provocar incêndios e ameaçar a biodiversidade local.

Sócrates reforça que o Corpo de Bombeiros não tem competência para fiscalizar. Este deve ser acionado para o combate às chamas. Denúncias sobre supostas violações devem ser feitas às Secretarias de Meio Ambiente, Polícia Ambiental, e caso seja dentro das delimitações da Chapada do Araripe, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), também pode ser contatado.

Assista a entrevista completa para mais informações:

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