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Em Crato, vereadora denuncia servidor que trabalha supostamente embriagado: “Usa um bar como escritório”
Além de acusações de assédio moral, a vereadora citou três episódios nos quais o servidor estaria supostamente trabalhando embriagado.
Redação
Cemitério Nossa Sra. da Piedade, em Crato. (Foto: Divulgação/ Prefeitura do Crato)

A vereadora do Crato, Mariângela Bandeira (PDT), apresentou nesta segunda-feira (14) denúncias contra o administrador do cemitério Nossa Sra. da Piedade. Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, ela disse que os coveiros alegam ter sofrido assédio moral por parte de Edmilson Romão da Silva, servidor comissionado responsável pela administração do local.

Além das acusações de assédio moral, a vereadora citou três episódios nos quais o servidor estaria supostamente trabalhando embriagado. Mariângela disse ainda que Edmilson usa um bar próximo ao cemitério como escritório. Já o vereador Luís Carlos Saraiva reforçou que já presenciou o servidor no bar “trocando tapas” em horário de expediente.

“[Os coveiros] insatisfeitos e amedrontados vieram me pedir socorro porque não suportam mais a truculência do Edmilson, não suportam mais o Edmilson chegar ao ambiente de trabalho aparentemente embriagado. [Ele] utiliza o bar vizinho como escritório. Se as pessoas querem encontrar o administrador do cemitério basta ir ao bar vizinho que lá está o Edmilson”, relatou a vereadora.

Mariângela, que integra a base do prefeito Zé Ailton Brasil (PT), cobrou explicações da gestão municipal e questionou qual é “o santo forte” que mantém Edmilson no cargo”. “Pode ser o diabo”, respondeu a si mesma. “A gente tira o diabo dos couros dele”, acrescentou a parlamentar, que apontou ainda que o servidor é suspeito de vender de terrenos do cemitério e já é investigado por suposta prática de peculato.

Conforme informações extraídas do portal da transparência da Prefeitura do Crato, Edmilson Romão é lotado desde julho do ano passado na Secretaria Municipal de Serviços Públicos e recebe R$ 2.016,84 por mês. A pasta, até o momento, não se manifestou sobre as denúncias.

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