Quase 900 mil litros de esgoto foram coletados e tratados durante os dez dias da Exposição Agropecuária do Crato (ExpoCrato) 2025. A operação de esgotamento sanitário incluiu a manutenção das redes já existentes no local e a revitalização da rede aérea implantada em 2023, nas proximidades do Riacho da Matinha. Só na área conhecida como Inferninho, dentro do Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcante, 47 barracas foram conectadas à rede de esgoto.

A ação foi conduzida pela Ambiental Crato, que pelo terceiro ano consecutivo realizou o serviço.  “Reativamos a rede aérea, implantada nas edições anteriores da Expocrato, e, com isso, fizemos a conexão de 47 barracas do Inferninho na rede de esgoto, garantindo que aquele território não enfrentasse problemas como o mau cheiro. Além disso, mantivemos acompanhamento diário de todo o espaço em que a feira agropecuária ocorre, assegurando a coleta e tratamento do efluente gerado”, explicou Tadeu Bezerra, gerente da concessionária.

Além do trabalho de esgotamento, a Ambiental Crato também cadastrou 41 permissionários e recolheu 290 litros de óleo de cozinha, que serão encaminhados ao programa “De Olho no Óleo”, iniciativa que realiza a destinação correta do resíduo, evitando o descarte irregular do meio ambiente.

Foto: Divulgação.

Circuito educativo

Das milhares de pessoas que circularam pelo Parque de Exposições durante o evento, mais de 4 mil participaram da experiência imersiva em educação sanitária promovida no estande da concessionária. 

Seja com o “Corredor do Saneamento”, onde o visitante observou as transformações positivas que o avanço do esgotamento sanitário pode proporcionar ou com o circuito educativo, onde os participantes solucionaram o problema do esgoto a céu aberto montando um quebra-cabeças, a ludicidade chamou a atenção de pessoas de todas as idades.

“Essas atividades são um achado, pois são coisas simples, mas que mostram claramente porque estar usufruindo da rede de esgoto é tão importante, é mais vida, saúde e bem-estar para gente”, comentou a comerciante Maria Pereira.

João Pedro, de 10 anos, também aproveitou para compreender os perigos de descartar itens na rede de esgoto. “Aprendi muito! Não sabia que tinha tantas coisas que não podia jogar no esgoto. Agora vou ficar de olho em casa”, disse.