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De acordo com o Ministério da Saúde, de cada 14 pessoas que manifestam interesse em doar, apenas quatro acabam efetuando a doação. “Então, esse ato de doar é uma forma de viver. É como não, aquela pessoa que está doando está tendo seu ente querido vivendo em outra vida, levando abundância para outra vida, então é muito importante o ato de doar”, disse Germana Brito, uma das organizadoras do evento.

Rosa foi uma das pessoas que decidiu transformar vidas. Após a perda de seu filho, ela realizou a doação de córneas dele. O ato de solidariedade auxiliou a família a passar pelo processo de luto, por saber que alguém voltou a enxergar através da doação. “A gente não quer perder o ente querido da gente, mas se ele foi embora, chegou o dia em que ele foi, então a gente tem que nascer em outra pessoa”, comentou.

Para o receptor, a chance de uma nova vida manifesta todo o sentimento de gratidão. É o caso de Geraldo Feitosa, que recebeu um novo coração. “Graças a Deus a gente teve essa oportunidade de uma segunda vida, de receber um coração e graças também à gratidão de uma pessoa que doou, da mãe dessa pessoa, dos familiares, que doou esse coração, então Deus bateu no meu peito e eu estou vivo isso graças a uma doação”, comemorou.