Foto: CONSTANCE PINHEIRO
A Terceira Edição do Festival Internacional de Máscaras do Cariri (FIMC) será realizada entre os dias 24 e 29 de maio, nos municípios de Crato e de Juazeiro do Norte. Com o tema “Conexões Afetivas”, o evento possui uma programação de espetáculos de várias localidades do Brasil e do mundo, oficinas, colóquios, feiras, lançamentos de livros, exposições em espaços diversos da cidade e atrações gratuitas abertas ao público.
O festival é uma realização da ONG Beatos e Ato Marketing Cultural, aprovado pela Lei Rouanet e conta com uma rede de parcerias como Aço Cearense, SESC Ceará e Pernambuco, Centro Cultural Banco do Nordeste, Secretarias de Cultura de Crato e Juazeiro do Norte, Theatro José de Alencar, Escola Vila da Música e SOlibel.
O projeto foi idealizado pela gestora de cultura Dane de Jade, e tem parceria com o Festival de Máscaras de Quebec, no Canadá, o Mask’alors e o FIMBÓ – Festival Internacional da Bolonha/Itália.
De acordo com os organizadores, o objetivo do evento é desenvolver a troca de conhecimento entre os mascaramentos do Cariri com os de outros estados do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia e Santa Catarina, e com os de países como Argentina, África e Portugal. Além disso, o FIMC também busca promover o engajamento das comunidades do Cariri na cultura local.

Antonio Gomide- Carroça de Mamulengos Foto: Michael Sasso
Para Davi Oliveira, Coordenador Artístico do FIMC, o evento possibilita a democratização do acesso à cultura e também aos festejos das tradições populares mundiais, por meio do uso das máscaras e da sua reflexão expandida dentro do contexto artístico.
“Um momento para a fruição da arte no fenômeno ritualístico do corpo em contato com a máscara, presente como símbolo universal da cultura ancestral. Inclusive, em nossa tradição popular, os mascarados compõem a tradição dos festejos de nossa identidade nordestina e firmam um diálogo com as manifestações artístico-culturais de outras regiões do mundo”, afirma Davi.
Dane de Jade reforçou a singularidade do evento “é um momento para conhecer as ricas manifestações artísticas que temos dentro do contexto do uso de máscaras, vivendo desde a cultura construída em nossos festejos dos Caretas, entremeios do Reisado, até as manifestações populares da Argentina ou da África. Convido a viver essa experiência afetiva indescritível e fazer parte da história da humanidade, sentida e vivida nas tradições populares“, comentou.
A primeira edição do FIMC foi realizada em dezembro de 2016 com ações como baile de máscaras, mostra de espetáculos, conferências, oficinas, shows musicais, feiras, lançamento de livros e atividades de intercâmbio, entre elas, o I Colóquio Mascaramentos na Cena Expandida, proposto pelo Grupo de pesquisa LAPA, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Veja a programação aqui.

