Foto: Toni Sousa
Neste sábado (20) o Vaticano iniciou o processo de beatificação do Padre Cícero Romão Batista, patriarca de Juazeiro do Norte. A notícia foi celebrada por devotos, admiradores e pela igreja católica. Apesar de não ter data prevista para a conclusão, o sacerdote recebeu o título de “servo de Deus”.
Em entrevista ao repórter Toni Sousa, o historiador Renato Casimiro afirmou que recebeu a notícia com alegria “foi um resgate de uma ansiedade longa”, disse. Ele pontuou a história do sacerdote no município de Juazeiro do Norte, onde foi fundador e prefeito, “é uma lembrança permanente […] deixou marcas profundas na nossa história”, conta.
Sobre o processo, Renato afirma que é um passo adiante “pode ser a beatificação a curto prazo, depois quem sabe a canonização”, revela. Nesta etapa, de acordo com o historiador, a igreja deve reunir documentos e comprovantes dos milagres realizados pelo padre Cícero.
Para o historiador e professor José Carlos do Santos, o momento é marcado como um dia de justiça para o padre Cícero, que foi injustiçado e violentado dos seus direitos como homem e como padre.
José Carlos ressalta que os romeiros foram os responsáveis por manter viva a história do sacerdote, “ao longo da história, sem entrar em conflito com a igreja, nem com o poder público, nem com ninguém, [os romeiros] continuam vindo silenciosamente com resistência, com resiliência e se mantiveram vivos fazendo suas romarias”, pontuou.

