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HRC promove evento para estimular doação de órgãos: “Foi o que me fez estar vivo hoje”, relata transplantado
No Ceará, cerca de 1.363 pessoas estão na fila de espera por um transplante.
Rogério Brito
Foto: Assessoria de Imprensa/ HRC

Uma ação de sensibilização para doação de órgãos foi realizada na última quarta-feira (3), no Hospital Regional do Cariri (HRC). A iniciativa, promovida pela organização social que gere o equipamento de saúde, destacou a importância de levar informações válidas para a comunidade e, com isso, sensibilizar sobre o ato de solidariedade.

Na ação, foram esclarecidas dúvidas acerca dos trâmites, da efetivação do transplante e dos principais mitos relacionados. De acordo com o HRC, a negativa familiar é um dos principais motivos para a não realização de doações em casos de morte encefálica no Cariri.

“A família ter permitido a doação do órgão de um ente querido seu foi o que me fez estar vivo hoje. Se eu não tivesse recebido um coração, eu teria morrido, e isso é uma emoção muito grande, difícil até de descrever. Dê vida a quem precisa. Mesmo sabendo que a dor é forte, vai valer a pena”, disse Geraldo Feitosa, que passou por um transplante de coração há cerca de oito anos.

No Ceará, cerca de 1.363 pessoas estão na fila de espera por um transplante. “Esse processo inicia e termina com a sociedade, que oferece os órgãos e também acaba se beneficiando. Hoje, eu sou doadora, mas amanhã, eu ou algum familiar meu podemos estar numa lista de espera”, afirma a coordenadora da Central de Estadual de Transplantes (CET), Eliana Barbosa.

Saiba como doar

No Ceará, os órgãos que podem ser transplantados são: rim, fígado, córneas, pâncreas, coração e pulmão. Para doar, basta que a pessoa deixe a família ciente do seu desejo. Um único doador pode salvar até seis vidas.

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