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Juazeiro lembra 15 anos da morte do industrial Doro Germano, que disputou a prefeitura e presidiu o Icasa
Ele foi um dos fundadores e primeiro presidente do Icasa equipe surgida de sua indústria algodoeira.
Demontier Tenório
Juazeiro lembra 15 anos da morte do industrial Doro Germano, que disputou a prefeitura e presidiu o Icasa
Doro Germano, Mauro Sampaio e Severino Duarte na estátua de Padre Cícero (foto da campanha em 1976 quando Doutor Mauro apoiava a chapa Doro/Severino para prefeito e vice (Foto: Reprodução)

Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra hoje os 15 anos da morte do industrial e desportista Teodoro de Jesus Germano, o “Doro Germano” que faleceu aos 73 anos de idade no dia 14 de março de 2007 em decorrência de um câncer aos 73 anos. Ele nasceu na Rua do Horto em Juazeiro do Norte no dia 26 de fevereiro de 1934 e se constituiu num dos fundadores e primeiro presidente do Icasa equipe surgida de sua indústria algodoeira.

No ano de 1976 Doro Germano disputou a Prefeitura de Juazeiro tendo como companheiro de chapa o também industrial e já falecido Severino Gonçalves Duarte. Foi quando o grupo liderado pelo saudoso Mauro Sampaio rompeu com o grupo Bezerra, surgindo essa chapa que foi ao embate das urnas contra o médico Ailton Gomes de Alencar e o professor Getúlio Grangeiro quando Doutor Ailton venceu com 9.581 votos de maioria.

Doro era filho dos romeiros alagoanos Manoel Francisco Germano e Maria Francisca Germano, que vieram de e aqui tiveram como filhos a professora Maria das Dores, o Padre Jesuíta Noé, José (faleceu aos 14 anos), Luzia (morreu aos 3 anos), o Padre Jezuita Antonio, a freira Salesiana Maria de Jesus, as professoras Cícera Germano e Maria Dircíola, Doro, Ceilde, o engenheiro e primeiro PHD da UFC, Francisco Alcides, o economista José Milton e as professoras Carlota Célia e Maria Luisa.

Ele cursou o primário no Instituto Salesiano Padre Cícero e, na metade da década de 40, se transferiu para a Escola Apostólica de Baturité, onde cursou parte do ginásio. Deveria ter sido o terceiro padre jesuíta da família, mas resolveu deixar retornando a Juazeiro. No ano de 1953, seguiu com o irmão Alci para o Colégio Salesiano Santa Rosa de Niterói (RJ), quando cursou o científico.

Retornou a Juazeiro em 1956 iniciando a vida nos negócios de compra e venda de algodão e atividades agropecuárias com o seu pai em propriedades da família. No ano seguinte, Doro associou-se com Antonio Correia Celestino e José Feijó de Sá na Industria de Óleos Cariri S.A., que sucedia a organização fundada por Fenelon Gonçalves Pita e sequenciada por seu filho Antonio Gonçalves Pita produzindo algodão em pluma e a extração de óleo comestível, onde hoje funciona o Banco do Brasil.

Se constitua no embrião da Icasa (Indústria e Comercio de Algodão Sociedade Anônima) que se transferiu para a Avenida Padre Cícero com modernos equipamentos. Quase sempre estava no parque industrial, verificando o funcionamento, a qualidade dos produtos, como o algodão em caroço, a fibra do algodão bruto, a qualidade do algodão em pluma, o caroço de algodão, a linter e na parte destinada a indústria de óleo buscando informações sobre a acidez

Em 1963 sensibilizou os sócios para a fundação do Icasa Esporte Clube até por gostar de futebol, tendo integrado a equipe do então Volante Atlético Clube que tinha a zaga formada por Doro, Bagaceira e Zé Moleque. Foi ainda atleta de Futsal e era torcedor do Fortaleza e Vasco da Gama. Na indústria, todo o algodão beneficiado era vendido paro o pólo algodoeiro e têxtil do Nordeste, mostrando o papel expressivo da empresa no desenvolvimento da região.

Doro foi casado com Mirtes Assunção Feitosa, de cujo enlace nasceram: as enfermeiras Mitzi Maria Costa e Mirna Maria Feitosa Germano, o agropecuarista Cícero Teodoro Germano e Heloisa Maria Feitosa Germano. O segundo casamento se deu em janeiro de 1990 com a odontóloga Maria do Perpétuo Socorro Sampaio. Após a Icasa, Doro ainda dirigiu suas fazendas Faustino (Crato) e Emboscada (Missão Velha), além de empreendimentos em Juazeiro no ramo imobiliário.

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