Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra a passagem dos 10 anos da morte do radialista e ex-vereador João Batista de Menezes Barbosa, que transcorre nesta quinta-feira. Ele morreu no dia 21 de janeiro de 2011 aos 84 anos de idade vítima de um câncer. O mesmo nasceu em Juazeiro no dia 5 de junho de 1926 e era filho do carteiro José Barbosa dos Santos e Francisca Menezes Barbosa. João Barbosa casou com Irene Rodrigues de Menezes, que faleceu no ano passado.

Desse enlace matrimonial nasceram os filhos: Hilda Célia, Lúcia Helena, José Hugo, Sânia Maria e João Carlos. Ele foi funcionário dos Correios durante 35 anos de serviços prestados quando seguiu a profissão do seu pai, mas não ficou apenas nisso. Foi teatrólogo e radialista tendo começado em serviços de alto falante fazendo propaganda nas casas comerciais.

Tempos depois, comprou o CRP (Centro Regional de Publicidade) uma amplificadora de grande prestígio que chegou a concorrer com a Rádio Iracema, primeira emissora de Juazeiro com seus 17 alto falantes espalhados pela cidade. João Barbosa teve uma participação ativa na vida social de Juazeiro e, por mais de 30 anos, foi Diretor Social do Treze Atlético Juazeirense, onde chegou a ocupar todos os cargos.

Além disso, quatro vezes Venerável da Loja Maçônica Cavalheiros Spartanos e participou da fundação do Lions Clube de Juazeiro. Com a inauguração da Rádio Progresso, ele se tornou diretor comercial e, depois, artístico. João Barbosa era um homem de poucas letras, pois cursou apenas a quinta série do antigo primário, mas nem parecia. O mesmo abandonou os estudos para trabalhar com o objetivo de ajudar na formatura dos irmãos.

Tinha muito orgulho da família e suas duas maiores tristezas foram o falecimento do seu pai e de um sobrinho: Rats Barbosa, que era filho de Geraldo Barbosa e morreu jovem. Bastante conhecido como um homem brincalhão e extrovertido, João Barbosa se elegeu vereador pela primeira vez em 1976 quando obteve 1.652 votos ou, na época, 5% do eleitorado juazeirense. Em 1982, foi reeleito com 980 votos e se tornou Presidente da Câmara Municipal.

Na eleição seguinte, em 1988, obteve 749 votos ficando na primeira suplência do PFL, mas assumindo em diversas oportunidades. Na época, considerou sua votação expressiva em virtude de muitos candidatos na sua família. Foi dele o projeto de criação da Medalha do Mérito Legislativo e a luta pela inclusão no currículo escolar de matérias sobre a história de Juazeiro e do Padre Cícero, bem como a campanha e o projeto pela mudança do nome da cidade para Juazeiro do Padre Cícero.